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“EM QUE POSSO SER ÚTIL?"


Por ELIEZER BOMFIM.

Paz do Senhor, pessoal!

De um tempo para cá, este questionamento tem sido frequente em meus pensamentos. E em dias acelerados como os que temos vivido, muitas vezes esse tipo de pergunta acaba sendo deixada de lado, pois estamos tão atarefados e cheios de coisas particulares a fazer, que não nos envolvemos em questões aleatórias ou coletivas e, muitas vezes, nem é intencional.

No evangelho de Lucas - capítulo 15 - Jesus conta o drama vivido por uma família composta de um pai e seus dois filhos. Vejamos bem, DOIS filhos.
A sequência dos acontecimentos se dá sobre as decisões e atitudes do filho mais moço, enquanto o outro é “esquecido” na história. O mais moço sai de casa, passa necessidades, sofre, chora, lamenta, se arrepende, toma uma nova atitude, recomeça, volta para os braços do pai e há festa na casa, enquanto seu irmão mais velho segue envolvido em seus afazeres, conforme a própria história nos mostra.

Depois de todo o acontecido e mesmo em meio à sua omissão durante toda a narrativa, o filho mais velho ressurge e, como se fosse o dono de toda a razão, questiona ao seu pai sobre o porquê de tanta festa, se fora ele quem estivera envolvido em todo o trabalho durante a ausência do seu irmão e nunca recebera “confetes” por isto.
E ainda mais impressionante nisso tudo é que não vemos ao menos uma conversa entre estes irmãos, uma tentativa do mais velho convencer o mais moço a mudar de ideia ou ao menos tentar ouvir os motivos que levariam o rapaz a abandonar a tudo e a todos.

Nessa história, o filho pródigo é o mais moço. Em nossos dias, os pródigos são os mais fracos, aqueles que dia após dia vão desistindo da caminhada, enquanto os mais velhos, envolvidos em todo o tipo de afazeres, muitas vezes nem sequer percebem o sofrimento dos “menores”, deixando-os partir sem ao menos perguntar o que lhes está deixando tristes ou o motivo do abandono da cruz.

Para mim, está na hora de tirarmos o pé do acelerador, deixarmos um pouco as formalidades e os afazeres em um segundo plano. Tem muitos à nossa volta apenas querendo um motivo, muitas vezes fútil, para abandonar o lar. E certamente, o que mais precisam, é que mostremos os muitos motivos que temos para ficar.
A casa do Pai tem problemas, tem desafetos, tem choro, tem aflição. Nem todos os dias serão dias de gozo e felicidade. Mas é e será para sempre a casa do Pai.

Deus abençoe!

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